1952 - Miguel Sousa Tavares, jornalista e escritor português.
Filho da poetisa portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen e do advogado Francisco Sousa Tavares, começou a sua vida profissional pela advocacia, que abandonou em favor do jornalismo, de onde passa para a escrita literária. Tem uma obra diversificada, essencialmente marcada por crónicas e reportagens, mas fez já outras digressões literárias, nomeadamente com a publicação de um livro infantil, de vários contos e do romance Equador, um best-seller em Portugal durante 2004 e 2005. Em 2007, publicou seu segundo romance, "Rio das Flores", numa tiragem de 100 mil exemplares.
Colabora actualmente com o jornal Expresso, com a estação de televisão TVI, onde é comentador. Contribui também, semanalmente, para o jornal A Bola onde escreve uma coluna com o nome "Nortada".
Sousa Tavares é fumador e defende militantemente os direitos dos fumadores. Nessa qualidade tem defendido, por exemplo, que todos os aviões deviam ter obrigatoriamente lugares para fumadores. Aquando da implementação da nova lei do tabaco em Portugal, que proíbe veemente o fumo em estabelecimentos com menos de 100 metros quadrados, Sousa Tavares fez questão de referir que considera incoerente e incompreensível que o Governo se oponha desta forma ao tabaco em locais como prisões, e ao mesmo tempo, ofereça condições para que os reclusos se injectem, referindo que esta lei é um atentado à liberdade e aos direitos dos fumadores. Por fim, deixou bem claro que faz questão de deixar de frequentar locais onde não seja permitido fumar.
Sousa Tavares foi acusado pelo blog freedomtocopy de plágio literário em 'Equador', algo a que responde como infundado e totalmente irresponsável: segundo Sousa Tavares, "um dos suspeitos é bloguista do Bloco de Esquerda que gosta de pôr coisas anónimas, por uma questão de traumas pessoais, e o outro é um escritor falhado e invejoso, cuja produção literária consiste em destruir os outros" [1]. O livro em questão chama-se no original Cette nuit la liberté de Dominique Lapierre e Larry Collins, e foi lido por 35 milhões de leitores, segundo informação da editora Pocket.
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