Vincent Van Gogh

segunda-feira, 27 de julho de 2009

 

1890 - Vincent Van Gogh, aos 37 anos, atira contra o seu próprio peito. Dois dias depois, o artista morre nos braços de seu irmão, Theo, deixando cerca de 800 pinturas e uma centena de desenhos.


Vincent Willem van Gogh (Zundert, 30 de Março de 1853 — Auvers-sur-Oise, 29 de Julho de 1890) foi um pintor pós-impressionista neerlandês, freqüentemente considerado um dos maiores de todos os tempos.[1]

Sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o seu mundo, em sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contactos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, suicidando-se.

A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição de 71 das suas telas em Paris, a 17 de Março de 1901. Somente após a sua morte sua obra foi amplamente reconhecida.

Van Gogh é considerado pioneiro na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstraccionismo.

O Museu Van Gogh em Amsterdã é dedicado aos seus trabalhos e aos dos seus contemporâneos.

(...)

Na ocasião, o diagnóstico de van Gogh mencionava perturbações epiléticas, ainda que o diretor do asilo, Dr. Peyron, sequer fosse especialista em psiquiatria. As crises ocorriam de tempos em tempos, precedidas por sonolência e em seguida apatia. Tinham a média de duração de duas a quatro semanas, período no qual van Gogh não conseguia pintar. Nestas crises predonimavam a violência e as alucinações. No entanto, van Gogh tinha consciência de sua doença e lhe era repulsivo viver com os demais doentes mentais da instituição.

A doença de van Gogh foi analisada durante os anos posteriores e existem várias teses sobre o diagnóstico. Alguns como o doutor Dietrich Blumer, em artigo publicado no American Journal of Psychiatry, mantém o diagnóstico de epilepsia do lobo temporal, agravada pelo uso do absinto.

Segundo alguns, Vincent teria sofrido de xantopsia (visão dos objetos em amarelo), por isso exagerava no amarelo em suas telas. Esta xantopsia pode ou não ter surgido pelo excesso de ingestão de absinto, que contém tujona, uma toxina. Outra teoria seria que doutor Gachet teria indicado o uso de digitalis para o tratamento de epilepsia, o que poderia ter ocasionado visão amarelada a Van Gogh. Outros documentos relatam ainda que na verdade Van Gogh seria daltônico.

Há ainda diagnósticos de esquizofrenia e de transtorno bipolar do humor, sendo este último o diagnóstico mais aceito.

Consta que na família de van Gogh existiram outros casos de transtorno mental: Théo sofreu depressão e ansiedade e faleceu de "demência paralítica" (neurossífilis), no Instituto Médico para Doentes Mentais em Utrecht. Wilhelmina era esquizofrênica e viveu durante 40 anos neste mesmo instituto e Cornelius cometeu suicídio aos 33 anos de idade.



Curiosidade: Seu irmão Theo morreu seis meses depois do falecimento de Vincent, em 25 de janeiro de 1891, em Utrecht. Sua esposa Johanna encarregou-se de levar seu corpo para ser enterrado lado a lado com o de Vincent, em Auvers-sur-Oise, onde ambos estão até hoje.


In Wikipédia

0 comentários: