terça-feira, 25 de agosto de 2009

0 comentários  

1911 - Eleição de Manuel Arriaga como presidente da República.


Manuel José de Arriaga Brum da Silveira e Peyrelongue (Horta, 8 de Julho de 1840 — Lisboa, 5 de Março de 1917) foi o primeiro presidente da República Portuguesa, tendo sido sucedido por Teófilo Braga. Foi também escritor, poeta e um grande orador.

Estudou direito na Universidade de Coimbra de 1860 a 1865. Membro do Partido Republicano, foi eleito quatro vezes, deputado pelo círculo da Madeira (de 1882 a 1892), de cujo directório fazia parte, juntamente com Jacinto Nunes, Azevedo e Silva, Bernardino Pinheiro, Teófilo Braga e Francisco Homem Cristo. Considerado um orador notável, muitos dos seus discursos deram um impulso não negligenciável à causa republicana. Não partilhava, porém, o anti-clericalismo próprio dos primeiros republicanos portugueses.

A 17 de Outubro de 1905, era nomeado reitor da Universidade de Coimbra. Em 1910 mantem o mesmo cargo conjuntamente com o vice-reitor Sidónio Pais.

Foi deputado constituinte em 1911 e eleito Presidente da República - o primeiro chefe do Estado do novo regime. Tentou reunificar o partido que, entretanto, se desmembrava em diferentes facções: esforço sem resultados. O seu mandato foi atribulado devido a incursões monárquicas movidas por Paiva Couceiro.

Após o "golpe das espadas", em 1915, Arriaga convidou o general Pimenta de Castro a formar governo, uma decisão que deu origem ao descontentamento e a uma revolta com centenas de mortos que consegue derrubar o general formando uma junta militar que repõe a ordem.

Arriaga é então substituído pelo professor Teófilo Braga. Morria em Lisboa, dois anos depois.

Foi sepultado em jazigo de família no cemitério dos Prazeres e transladado para o Panteão Nacional de Santa Engrácia, cumprindo decisão votada por unanimidade pela Assembleia da República, em 16 de Setembro de 2004.


In Wikipédia

Câmera de cinema

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

0 comentários  

1891 - Thomas Edison patenteia a câmera de cinema.


É semelhante a uma câmera fotográfica. A necessidade de fazer muitas fotografias por segundo exige a utilização de um mecanismo específico, que permita a rápida circulação do filme dentro da câmera.

O deslizar contínuo do filme se faz por meio de uma ou duas rodas dentadas. Nas câmeras de cinema, a película passa verticalmente. Entre a objetiva e a película há um obturador que gira continuamente, abrindo e fechando alternadamente a abertura do diafragma. Para conseguir um enquadramento mais preciso, a maioria das câmeras profissionais tem um sistema de visor reflex. Muitas podem incorporar uma câmera de vídeo em miniatura, com a qual se transmite a imagem do visor reflex a um monitor, para que outros membros da equipe possam acompanhar a filmagem. Esse sistema é conhecido como video assist.

A qualidade das imagens projetadas dependerá, entre outros fatores, da superfície de película gravada. Para o cinema profissional e a publicidade, normalmente emprega-se o formato de 35 mm. A película de 16 mm é mais utilizada em documentários. Também existe uma versão desse material conhecida como Super 16, com uma superfície maior da película, resultando daí uma imagem de melhor qualidade, que pode ser ampliada para 35 mm, com vistas à sua distribuição para salas comerciais. O uso da película de 8 mm, antes muito utilizada pelos cineastas amadores, foi substituída pelas câmeras de vídeo, enquanto o formato superior, de 70 mm, é empregado apenas ocasionalmente, para filmes que exigem uma especial qualidade de fotografia.


In www.mundodatv.com.br

A guilhotina é utilizada pela primeira vez

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

0 comentários  

1792 - A guilhotina é utilizada pela primeira vez durante a Revolução Francesa, para executar um nobre após um rito sumário.


A guilhotina é um instrumento utilizado para aplicar a pena de morte por decapitação.

O aparelho é constituído de uma grande armação reta (aproximadamente 4 m de altura) à qual é suspensa uma lâmina triangular pesada (cerca de 40 kg). A lâmina é guiada à parte superior da armação por uma corda, e fica mantida no alto até que a cabeça do condenado seja colocada sobre uma barra que a impede de se mover. Em seguida, a corda é liberada e a lâmina cai de uma distância de 2,3 metros, seccionando o pescoço da vítima. (As medidas e peso indicados são os das normas francesas).

Foi o médico francês Joseph-Ignace Guillotin (1738-1814) que sugeriu o uso deste aparelho na aplicação da pena de morte. Guillotin considerava este método de execução mais humano do que o enforcamento ou a decapitação com um machado. Na realidade, a agonia do enforcado podia ser longa, e certas decapitações a machado não cumpriam seu papel ao primeiro golpe, o que aumentava consideravelmente o sofrimento da vítima. Guillotin estimava que a instantaneidade da punição era a condição necessária e absoluta de uma morte decente.

Mas não foi ele o inventor desse aparelho de cortar cabeças, usado muitos séculos antes. Guillotin, na verdade, apenas sugeriu sua volta na Revolução Francesa como eficiente método de execução humana. O aparelho serviu para decapitar 2794 "inimigos da Revolução" em Paris.

No primeiro projeto de guilhotina havia uma lâmina horizontal. Foi o doutor Louis, célebre cirurgião da época, que preconizou, em um relatório entregue em 7 de março de 1792, a construção de um aparelho a lâmina oblíqua, única maneira de matar todos os condenados com certeza e rapidez, o que era impossível com uma lâmina horizontal.

Calculam-se 15 mil vítimas da guilhotina entre 1792 e 1799.


In Wikipédia